Anton Tchékhov
Anton Tchékhov (29.Jan.1860 - 14/15.Jul.1904) a partir dos nossos dramas ficcionou as nossas vidas, em ambientes de humor, onde as situações limite, de desespero, de raiva, de loucura são os sinais de vivência das suas personagens, deambulando por cenários e ambientes de simplicidade e realismo. É este registo que torna Tchékhov uma espécie de amigo, com um dom especial para contar histórias simples e hilariantes e ao mesmo de nos aproximar do universo das artes. A obra de Tchékhov é particular bem como o seu humor. O riso presente nas suas obras, por mais aberto que seja, não esconde, pelo contrário, revela a amargura, a mediocridade, a solidão, o amor, … revela as sensações das personagens que as provocam. O non-sense presente nas suas obras é uma marca de destaque, pode-se mesmo dizer que é essa particularidade que o tornou universal e intemporal. Foi com Charles Chaplin, no cinema, que as suas obras foram projectadas além fronteiras, e são ainda hoje uma referência para escritores, dramaturgos e outros criadores. "Nas mulheres, amo antes a beleza. Na história da humanidade, a cultura que se exprime nas tapeçarias, nas carruagens de molas e na vivacidade da inteligência." Tchékhov escreve estas frases ao seu amigo Souvorine, e estas frases deixam-nos perceber muita coisa da sua vontade enquanto escritor, e sobretudo enquanto dramaturgo. |
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